Resenha: A Última Música

 Título:  A Última Música

Aos 17 anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração. 

Livro amorzinho. Estória fantastica, e uma das poucas que gosto do Sparks. Não por causa do romance, e sim também, do vinculo de filha com o pai. Então vamos lá. Tudo começa quando a Ronnie vai passar as férias junto com seu pai e irmão depois de tres anos de divórcio dos pais. Seu pai mora na praia, em Wrightsville na Carolina do Norte. Seu pai é um ex-pianista, muito famoso na epoca, porém, agora ele tem uma vida calma e serena. Ok, ai até tudo bem. Começo é bem massante, muita desnecessária como ela sempre se lamentando sobre seus pais separados, sobre como ela estava bravinha com os mesmo, principalmente ela sempre negando para sua mãe, essas férias na casa do pai. Ronnie a famosa chata-de-galocha no começo do livro. Dando ataques de piti, vegatariana, nojentinha que culpa seu pai por tudo e por nada. A mesma também que prometeu que nunca iria tocar piano novamente (ARRRGH). Ai ok, depois disso, coisas acontecem, e acaba que eles se aproximando de mais através da musica. Principalmente por causa do piano de seu pai. Admito que muitas das vezes  que Ronnie tocava, nas tentativas frustadas de fazer uma musica para seu pai eu chorava. Chorei bastante do começo ao fim nesse livro e é... Admito isso u_u Sparks com seu dom de forçar o choro nas pessoas com estórias melancólicas e pesadas :/ Jonah, o irmão mais novo de Ronnie, sempre é o que mais sofre com as brigas dos dois pois apesar de ser muito novo, ele também sente falta de uma familia.  Enfim... Depois de um tempo, Ronnie acaba conhecendo Will. Um garoto bem humilde, porém bem famosinho na cidade entre as garotas.   

Claro que rola um romance entre os dois, algo realmente muito bonito e uma amizade incrivel. Nada muito meloso por causa do jeitão rude de Ronnie. Mas Will é um amor de pessoa e aos poucos, começa a mudar esse jeitão rude de Ronnie.

O final é surpreendentemente triste. Seu pai é diagnosticado com câncer se não me engano, e acaba morrendo, justamente quase no fim das férias de seus filhos. Parecia que o pai dela só estava esperando o perdão de seus filhos (pois ele ja sabia da doença e seu estado ja estava avençado). Então, foi um final MARAVILHOSAMENTE triste. Digo isso pois eu odeio mortes em livros. Mas esse jeito, de pai pra filha, me fez pensar muito na vida e do medo que sinto. Chorei que nem bebe, sério HAHAHA. Will sempre ficou ao lado de Ronnie e deu o apoio necessario para sua amada. Antes disso, como falei, ela estava escrevendo uma musica e tentando parar com a baboseira de "eu nunca mais vou tocar piano novamente". E enfim, ela acaba cantando/tocando para seu pai, só que no seu velório ou enterro, não me lembro. Mas só sei que foi um final bem chocante e também bonito. 

Recomendo de mais.
Uma das poucas leituras que realmente gostei do Sparks.

Espero que tenham gostado!
Beijinhos!