Entrevista com Caroline Defanti - Autora Nacional: Irmandade de Copra

Ain gente, finalmente entrevistei nossa parceira Carol ♥ Um amor de pessoa. Super simpatica, vive me deixando curiosa sobre o segundo livro KKKKKK Fofa de mais!

Vamos então para a parte boa: A entrevista! ♥

1 - No segundo volume, teremos novos personagens, e/Ou continuara os mesmos?

R: Com toda a certeza teremos novos personagens! Mas nãos vamos nos desfazer dos primeiros, ok? Rsrs. Mas teremos personagens novos dos dois lados – Irmãos e aliens. Então, podem ir se preparando para novos Irmãos, novas Dádivas e novos Copranos.

2 - Se for para escolher apenas um personagem favorito, qual seria e o por que?

R: Está aí uma pergunta que me quebra. Rsrs Escolher um dos personagens seria como escolher uma das minhas pernas para ser amputada. Mas como já me fizeram essa pergunta antes, eu estou um tiquinho mais preparada e pensei – durante horas! – em alguns personagens que poderiam ocupar um lugar especial no meu coração, se eu usasse o ponto de vista de leitora apenas – porque, como escritora, eu não conseguiria escolher.

E estes seriam – nesse primeiro volume - o Boom, o Fera e o Chess. Também gosto bastante do Khaícue e o Coídge.

Ai, caramba! Não dá para escolher poucos! Está vendo? Rsrs Droga.

3 - Você pode nos confirmar uma data (ano) que sera o lançamento do segundo livro?

R: Provavelmente no ano que vem. Mas, como a editora já está com a agenda bem cheia, eu não tenho nem como tentar prever sequer se vai ser no primeiro semestre ou no segundo. Desculpe.

Mas o contrato já está assinado! Uhul!

4 - Qual foi sua inspiração para os nomes dos personagens? Você se inspirou em séries/filmes?

R: Não. Sem filmes ou séries – não sou muito de assistir séries.

Para os Irmãos, eu me baseei nas Dádivas – na verdade, os Irmãos têm vários nomes e apelidos; para os nomes de nascença – estão todos no Glossário, no final do livro -, eu usei puramente a sonoridade de um nome e sobrenome combinados, de acordo com a aparência que criei para cada um e sua ascendência; o resto foi com base nas Dádivas mesmo. E para os Copranos eu tentava criar nomes sonoros, cuja forma se parecesse, pelo menos um pouco, com o jeito de ser de cada um. Por exemplo: Sabiha – eu vejo como um nome agressivo e decidido, e é assim que a personagem é. Malika – um nome alegre e até um pouco infantil e inocente, e a personagem é uma criança-coprana. E por aí vai...

5 - Imaginemos que você tenha que re-escrever seu livro. O personagem Arcanjo teria a mesma personalidade?

R: Rsrsr Qual é a desse interesse pelo Arcanjo? Rsrs Eu estou percebendo que as pessoas que estão lendo o livro – principalmente, as mulheres – têm a tendência de simpatizar agudamente com ele. Rsrs Acho isso engraçado, porque em nenhum momento eu pensei nele como o galã da história. Rsrs

Mas, enfim, sim. Eu criei o perfil de cada personagem cuidadosamente – na verdade, foi a primeira coisa que eu criei, antes mesmo de começar a escrever o livro. É claro que alguns personagens surgiram no meio do caminho, mas os “principais” eu criei antes de tudo e qualquer coisa. Então, eu posso dizer com uma boa margem de certeza que eu manteria a personalidade do Arcanjo exatamente como é se tivesse que reescrever o livro.

Mas, é sério, qual é a da preferência pelo Arcanjo? rsrs

6 - Qual personagem principal que você menos gosta?

R: Um dos principais? Ok... Deixa eu ver... Essa pergunta é ainda mais difícil do que a outra, a que queria saber de qual eu mais gostava. Mas vamos lá!

Eu acho que, dentre os personagens mais presentes nesse primeiro livro, o que eu menos gosto é o V.

7 - A estória em si... De onde surgiu a ideia?

R: Se eu não me engano surgiu do filme 300 – aquele com o Gerard Butler de cueca de couro e capa vermelha. Rsrsr

Eu gostei da luta que o filme mostra. 300 espartanos lutando contra 10.000 persas. Essa luta pelo lar e pela liberdade me deixaram muito inspirada. Eu gostei dessa mensagem e acho que se as pessoas se preocupassem mais com esses dois valores, o mundo seria um lugar muito melhor. Então, eu quis abordar esse assunto sob um ângulo diferente.

8 - Você pode nos dizer algumas novidades que surgirão no proximo livro? Somos curiosos rsrsrs

R: Que bom que são curiosos! Rsrs Isso é ótimo.

Bom, no próximo livro teremos novos personagens, como eu já disse, novos desafios, obstáculos e dores. Eu estou com medo de falar e acabar dando um spoiler – eu sou ótima nisso. rsrs

Enfim, com certeza, podemos esperar muitas surpresas. rsrs

9 - Se você conseguisse entrar em sua propria estória. Quem você gostaria de conhecer?

R: A Irmandade toda! Eu adoro os Irmãos e essa unidade complexa e, algumas vezes, pouco amigável que eles formam. Eu os acho fascinantes – e isso não fui eu que planejei. Rsrs

Mas, incrivelmente, se eu tivesse essa chance, acho que eu ia querer conhecer a deusa Copra. Ela é um grande mistério, até mesmo para mim. É uma personagem – ativa, diga-se de passagem – que acabou se distanciando de mim de uma forma irremediável e, no fim, eu mesma me tornei vítima dos mistérios dela.

10 - Quanto tempo levou para escrever o primeiro livro?

R: Pois é. Essa pergunta demanda uma resposta talvez inesperada. Porque eu, na verdade, escrevi Irmandade de Copra como um volume único. A minha ideia era publicar como se fosse um livro só, mas acabou ficando muito extenso e a editora me sugeriu dividir em três.

Sendo assim, não tem como eu calcular o tempo que levei escrevendo cada volume. Mas, ao todo, levei dois anos trabalhando nesse livro.

A boa notícia é que vocês não vão ter que me esperar terminar de escrever! Legal, né? Rsrs